sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Jogo do Amor

Nunca fui de apostar no jogo, então não posso afirmar com certeza se tenho sorte ou azar. Nunca ganhei uma rifa se quer, e tbm nunca tive mta sorte no amor. Mas é impossível que uma pessoa tenha azar em tudo na vida né, então sinto que esse ano as coisas vão fluir. Não sei se foi por ter passado o reveillon na praia, ter pulado as 7 ondas (ou melhor, 14 pra garantir) ou sei foi perder todas as partidas de dominó e baralho, mas estou sentindo que esse ano o amor me quer. E até que comecei bem. Até as borboletas que nunca mais haviam dado notícia, resolveram aparecer no primeiro dia do ano. E olha que eu achava que elas haviam ido embora pra sempre. Por isso resolvi arriscar, agora vou apostar no amor.

Não entendo nada do amor, mas me tornei especialista em quebrar a cara. Estou aprendendo a reconhecer de longe quando um tombo está por vir. Tenho o pé atrás com todos os homens do mundo e com você, tenho logo os dois. Me tornei uma pessoa meio desconfiada, que acha que tudo pode dar errado a qualquer momento. E realmente pode. Mas não sou pessimista, sou realista, gosto de sonhar mas sempre com os pés em algo seguro. E além de tudo, dizem que amor de verão não sobe a serra e tudo indica que isso não vai muito longe. Não preciso de bola de cristal, pra saber que estou me arriscando. Mas sei tbm que as regras existem para serem quebradas e que há exceção pra todas elas. Então decidi pagar pra ver.

Estou cansada de joguinhos e acho engraçado que no amor, a gente tbm tenha que jogar o tempo inteiro. Não te ligo pra vc não achar que estou no seu pé. Não te falo as coisas que tenho vontade de dizer, pra não parecer idiota. E embora vc não saiba, eu fico aqui olhando para o meu celular a cada 5 minutos, a espera de uma mensagem sua. Escrevo e apago umas 20 vezes cada mensagem que te mando, pq não quero parecer melosa, nem apaixonada, nem muito fria, nem muito amiga, nem desinteressada, nem interessada demais..... Escolho com cuidado cada palavra pra não correr o risco de estragar tudo, quando na verdade eu sei bem que se você tiver mesmo afim, não vai ser uma mensagem ou uma ligação que fará você desistir. Eu não desistiria por tão pouco.

Quando o meu telefone toca, sinto um frio na barriga, pq acho que pode ser você. Se vc demora pra me ligar, acho que vc não vai ligar nunca mais e tento pensar nos seus defeitos e me convencer que vc não era mesmo pra mim e que foi bom mesmo vc não ter me ligado, que a vida continua e bla bla bla. Mas se você me liga, meu sorriso vai na orelha e o meu dia se torna perfeito. Por que a gente não pode fazer e falar o que tem vontade? Por que a gente não pode se entregar por inteiro? Por que a gente não pode mergulhar de cabeça? Eu sei porque, mas preferia não saber. A prudência as vezes é mto chata. Não tenho mais paciência com essas coisas, com esses jogos que parecem que não vão acabar nunca.Tô cansada de ir pra balada cheia e continuar me sentindo vazia. Não quero mais beijar bocas que talvez eu não veja nunca mais. Não quero um amor por uma noite, quero um amor de verdade e pra vida toda.

Acho que não sei amar. Só amei duas vezes, mas nunca amei mais ou menos, sempre foi tudo intenso demais e foi aí que estraguei tudo. Nunca fui pra balada e acordei numa cama que não fosse a minha. Eu não sei separar as coisas. Eu me envolvo mesmo e estou cansada de fingir que não me apego. Não aprendi a querer estar junto e fingir que não me importo. Estar morrendo de ciúmes e fingir que não ligo. Querer uma coisa e fingir que quero outra. Estou tentando entender esse jogo, mas as vezes as regras não parecem claras. Já desisti várias vezes, mas eu sempre volto atrás e tento de novo. Mesmo com tantos motivos pra não acreditar mais, eu ainda tenho esperança. Ainda acredito no amor e por isso resolvi apostar de novo. Sei que não sei jogar, mas dessa vez vou ter que arriscar e entrar no jogo, mais uma vez. "

" Já que é impossível voltar no tempo o melhor é continuar jogando com as cartas que nos restam" Cresth

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Uma Nova Chance

Não importa que o ano passado eu tenha quebrado a cara milhares de vezes. Não importa o quanto eu tenha me decepcionado com as pessoas. Não importa o quanto eu me importei e algumas pessoas nem ligaram. Não ligo se nem o amor platônico eu soube escolher e até ele me desapontou. Não tô nem aí para o tanto de lágrimas que eu derramei e quantas vezes perdi a esperança.

Pouco importa se eu acreditei nas pessoas, quando nem elas mesmo acreditavam nelas . E tbm não vou me martirizar por ter me sentido uma babaca por ter desejado tanto conhecer alguém mais babaca ainda, nem por ter feito grandes investimentos em pessoas pequenas.

Pra mim, o que importa é que dormi em paz os 365 dias do ano. O importante é que fui honesta com as pessoas e não enganei ninguém. Até perdoei quem não merecia. Tanto não merecia, que fez até eu me arrepender de ter perdoado. Sei que cometi milhares de erros, mas sei tbm que aprendi mto com eles. Aprendi até a me perdoar quando algo não saiu do jeito que eu queria.

O importante é que ri até a barriga doer, dancei até as pernas cansarem, conheci mta gente que valeu a pena, conheci mtos lugares legais, tive mtos momentos bons ao lado de pessoas especiais. Não vivi em vão.

O que importa é que eu soube até reconhecer o que não servia pra mim e não deixei entrar na minha vida aquilo que não valia a pena. O importante é que vivi cada dia de 2008 como se o mundo fosse acabar no próximo instante.

Mesmo que nem tudo tenha dado certo, o que realmente importa, é que ainda há tempo. Ainda dá pra começar de novo, sempre que alguma coisa der errado. Ainda dá tempo de fazer valer a pena. Há sempre uma nova chance. Há uma chance para a vida, para amar e para o amor. Ainda há tempo, muito tempo.

"Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma" (Adriana Falcão)